quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Amor entre espécies



por Gabi Lodi


Na lenda mais comum sobre o surgimento de Roma segundo a mitologia romana, temos os irmãos Rômulo e Remo, que eram filhos de Réia Sílvia. Ela afirmava que o pai das crianças era o deus Marte, porém foi condenada à castidade, e o rei Amúlio, ao saber do nascimento dos bebês, os jogou no rio Tigre. A correnteza fez com que eles fossem para as margens do rio, onde foram encontrados por uma loba, que cuidou deles e os amamentou até mais tarde serem encontrados pelo pastor Fáustulo. Em sua fase adulta, os meninos decidiram fundar uma cidade, mas acabaram se desentendendo. Rômulo queria chamar a cidade de Roma e erguê-la sobre o Palatino; já Remo queria chamá-la de Rêmora e erguê-la sobre o Aventino. Após os desentendimentos, resolveram em uma guerra, onde Remo acabou morrendo, e seu irmão deu à cidade o nome de Roma em sua homenagem.
Tal como na lenda, temos na vida real a história de animais que adotam outros animas como seus filhotes, em diferentes espécies, pois o que prevalece é o amor da família sem ver a quem. A jornalista Lisa Rogak começou a perceber esse lindo afeto e resolveu escrever o livro “One Big Happy Family”, onde relata histórias e apresenta imagens em que animais ofereceram sua solidariedade e salvaram a vida de outros animais recém-nascidos de outras espécies, criando-os como se fossem seus.
Como exemplo, um dos casos mais improváveis é o de um elefante bebê que foi abandonado pela mãe após ficar preso em um buraco lamacento, tornando-se presa fácil para predadores. Felizmente, o animal foi encontrado por pessoas que o levaram a um centro de recuperação na África do Sul. Lá ele conheceu a ovelha Skaap e desde então eles se tornaram inseparáveis. Já em um zoológico tailandês, um tigre-de-bengala de seis anos adotou bebês porcos de dois anos. O nome dela é Saimai e, como também foi criada por porcos no zoológico, esse tipo de relação não é tão estranho à felina. Os porquinhos vestem roupas com listras de tigres, porém os veterinários dizem que a vestimenta é para manter o calor deles equilibrado dentro da jaula fria.  













3 comentários:

  1. Prezada Gabi. Excelente produção. Provocas uma reflexão sobre o que é ser diferente e quanto isso faz a diferença. saudações.

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  2. Prezada Gabi. Excelente produção. Provocas uma reflexão sobre o que é ser diferente e quanto isso faz a diferença. saudações.

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