por Babi Stein
Às vezes só é preciso
abrir a porta de nossa sala de aula para descobrirmos algum problema estrutural
no colégio. Mal se encosta na maçaneta e ela vai ao chão. Ao entrar encontramos
cortinas rasgadas e quadros se desmanchando. Andando mais adiante pelo colégio,
encontramos o bebedouro estragado – ainda?! – e nossos narizes já avisam para
que lado está o banheiro, sem necessidade de indicação alguma.
Que colégio é esse que
deixa as coisas chegarem a tal ponto? Este é o colégio que acolhe alunos que em
menos de 24 horas roubam peças e depredam um bebedouro cujo conserto custou
R$389,00. É o colégio que gasta R$420,00 com encanamento entupido, por causa de
alunos que jogam qualquer coisa nos sanitários com o fim de estragá-los. Segundo
a administradora financeira, Luciana de Aguiar Tessmann, em uma única sala, em um
período de 30 dias, foram gastos R$618,90 com três novas fechaduras, além da
instalação de uma barra de ferro nas laterais da porta – com um custo de
R$539,00 – para que esta suporte os chutes que recebe.
Cada um poderia citar
diversas necessidades de melhorias no colégio. Mas, se "fracassa-se"
no básico, não há como chegar nesses outros detalhes.
Ninguém conserta este
bebedouro, estes quadros, estas cortinas...? Sim, conserta, mas ninguém vê.
Sempre se quer mais e não se vê aquilo que já foi feito. Ou melhor, neste caso
parece que se quer menos, pois com o custo da melhoria feita vem logo atrás o
custo de sua restauração número um, dois, três...
Ótimo artigo, Babi! A depredação e o vandalismo estão demais... Se liguem gurizada! Beijos
ResponderExcluirBem lembrado, Babi!! A explicação está bem clara. Se não fosse o vandalismo o colégio estaria mais bonito.
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