terça-feira, 10 de novembro de 2015

Ninguém conserta este bebedouro?



por Babi Stein

Às vezes só é preciso abrir a porta de nossa sala de aula para descobrirmos algum problema estrutural no colégio. Mal se encosta na maçaneta e ela vai ao chão. Ao entrar encontramos cortinas rasgadas e quadros se desmanchando. Andando mais adiante pelo colégio, encontramos o bebedouro estragado – ainda?! – e nossos narizes já avisam para que lado está o banheiro, sem necessidade de indicação alguma.
Que colégio é esse que deixa as coisas chegarem a tal ponto? Este é o colégio que acolhe alunos que em menos de 24 horas roubam peças e depredam um bebedouro cujo conserto custou R$389,00. É o colégio que gasta R$420,00 com encanamento entupido, por causa de alunos que jogam qualquer coisa nos sanitários com o fim de estragá-los. Segundo a administradora financeira, Luciana de Aguiar Tessmann, em uma única sala, em um período de 30 dias, foram gastos R$618,90 com três novas fechaduras, além da instalação de uma barra de ferro nas laterais da porta – com um custo de R$539,00 – para que esta suporte os chutes que recebe.
Cada um poderia citar diversas necessidades de melhorias no colégio. Mas, se "fracassa-se" no básico, não há como chegar nesses outros detalhes. 
Ninguém conserta este bebedouro, estes quadros, estas cortinas...? Sim, conserta, mas ninguém vê. Sempre se quer mais e não se vê aquilo que já foi feito. Ou melhor, neste caso parece que se quer menos, pois com o custo da melhoria feita vem logo atrás o custo de sua restauração número um, dois, três...


2 comentários:

  1. Ótimo artigo, Babi! A depredação e o vandalismo estão demais... Se liguem gurizada! Beijos

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  2. Bem lembrado, Babi!! A explicação está bem clara. Se não fosse o vandalismo o colégio estaria mais bonito.

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