por Paola Oliveira
O Grupo Escoteiro Cadetes de Mafeking está organizando uma festa “julina”
e está convidando a todos a comparecer a mais uma incrível organização desse
grupo. Eis um pouquinho de sua história e o que representa ser escoteiro para
alguns dentro do movimento.
História do Grupo Escoteiro
Cadetes de Mafeking
Tudo começou quando alguns chefes foram expulsos de outro grupo de escoteiros
por certos problemas. Logo após o acontecido, membros da tropa sênior pela qual
os chefes eram responsáveis se retiraram também. Não demorou muito e eles
tomaram a decisão de que iriam fazer atividades fora de qualquer grupo. A partir
dali, uma união incrível entre eles surgiu; começaram a fazer atividades em
várias praças e até um acampamento, mesmo sem existir o grupo que estava por
vir.
O nome do grupo foi escolhido como Mafeking, pois gostariam que fosse
algo relacionado ao Cerco de Mafeking, episódio envolvendo o criador do
escotismo Baden-Powell; daí veio a ideia do nome Cadetes de Mafeking, pois no
cerco havia 18 meninos e na primeira formação do futuro grupo havia também 18
jovens.
Logo após, no dia 14 de agosto de 2012, aconteceu uma reunião em que
conseguiram a primeira sede do grupo, e já quatro dias depois foi realizada a
primeira atividade.
De sede em sede hoje se chegou à grande sede oficial, que teve seus
documentos assinados pelo prefeito de Porto Alegre diante de todos, o qual
inclusive já havia sido escoteiro e ficou emocionado ao fazer a saudação
escoteira e ver todos os pertencentes do grupo tão felizes com aquele momento, muito
importante para toda a continuação da evolução da história de um grupo que
estava apenas começando.
O que é ser escoteiro
para um escoteiro?
“Faz 20 anos que entrei para o movimento escoteiro, e tenho muito
orgulho de ser escoteiro. Conheci muitas pessoas boas, tenho muitas histórias
legais para contar, e agradeço por tudo que aprendi. Hoje, fico muito feliz em
poder contribuir também, para que mais jovens possam ter a mesma oportunidade
que tive. Pela minha honra, farei o melhor possível.”
Carlos Ramos
“Ser escoteiro é ajudar o próximo, praticar diariamente uma boa ação,
superar seus limites, enfrentar seus medos. Ter uma família que te ajuda, que
te apoia, que quer teu bem.
Fazer parte do movimento escoteiro foi uma das melhores escolhas que
fiz. É um movimento que visa a integração, o desenvolvimento físico,
intelectual, sentimental, e une pessoas pelos mesmos objetivos e que acreditam
nas mesmas coisas.
Tudo baseado nas ideias de Baden-Powell: ‘Buscamos deixar o mundo melhor
do que encontramos’.”
Bruna Finatto Ribeiro
“Para mim, ser escoteiro hoje é uma baita oportunidade de exercer um
papel de educador. Às vezes, falar em educação já assusta, te lembra escola,
até dá sono, lembra acordar de manhã (de tarde, tanto faz), de fazer prova,
ganhar nota, passar no trimestre, aguentar a professora mala. Foi mal.
Mas escoteiro não tem nada disso não. Lá a gente aprende que o negócio é
conhecer gente nova, fazer amigos pra vida toda, aprender na rua, no mato, sem
mesa, caderno, quadro. Copiar matéria? Que nada. Quem disse que matéria tem que
ser escrita. Lá a gente aprende fazendo, tudo junto e misturado, fazendo o que
na escola tem gente que acha que é bagunça.
Ser escoteiro também não é barbada. A gente passa dificuldade, briga,
discute, mas aprende que ali tem uma nova família do nosso lado. Escoteiro é
isso tudo aí, só que com um pouquinho mais de loucura, que até assusta quem não
conhece. Não cai não nessa história de que a gente vive vendendo biscoito... Até
admito que o uniforme pode parecer engraçado, mas com o tempo tu entende que
faz parte, e a maioria até gosta. Mas teu lenço, esse é do caralho.”
Pedro Bernardo
Muito bom Paola.Parabéns!
ResponderExcluirParabéns. Bela matéria. Bons depoimentos.
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