quinta-feira, 9 de julho de 2015

Conheça o Grupo Escoteiro Cadetes de Mafeking e participe de sua Festa Julina



por Paola Oliveira        
            



O Grupo Escoteiro Cadetes de Mafeking está organizando uma festa “julina” e está convidando a todos a comparecer a mais uma incrível organização desse grupo. Eis um pouquinho de sua história e o que representa ser escoteiro para alguns dentro do movimento.
 



História do Grupo Escoteiro Cadetes de Mafeking
 

Tudo começou quando alguns chefes foram expulsos de outro grupo de escoteiros por certos problemas. Logo após o acontecido, membros da tropa sênior pela qual os chefes eram responsáveis se retiraram também. Não demorou muito e eles tomaram a decisão de que iriam fazer atividades fora de qualquer grupo. A partir dali, uma união incrível entre eles surgiu; começaram a fazer atividades em várias praças e até um acampamento, mesmo sem existir o grupo que estava por vir.

O nome do grupo foi escolhido como Mafeking, pois gostariam que fosse algo relacionado ao Cerco de Mafeking, episódio envolvendo o criador do escotismo Baden-Powell; daí veio a ideia do nome Cadetes de Mafeking, pois no cerco havia 18 meninos e na primeira formação do futuro grupo havia também 18 jovens.

Logo após, no dia 14 de agosto de 2012, aconteceu uma reunião em que conseguiram a primeira sede do grupo, e já quatro dias depois foi realizada a primeira atividade.

De sede em sede hoje se chegou à grande sede oficial, que teve seus documentos assinados pelo prefeito de Porto Alegre diante de todos, o qual inclusive já havia sido escoteiro e ficou emocionado ao fazer a saudação escoteira e ver todos os pertencentes do grupo tão felizes com aquele momento, muito importante para toda a continuação da evolução da história de um grupo que estava apenas começando.


O que é ser escoteiro para um escoteiro?



“Faz 20 anos que entrei para o movimento escoteiro, e tenho muito orgulho de ser escoteiro. Conheci muitas pessoas boas, tenho muitas histórias legais para contar, e agradeço por tudo que aprendi. Hoje, fico muito feliz em poder contribuir também, para que mais jovens possam ter a mesma oportunidade que tive. Pela minha honra, farei o melhor possível.”

Carlos Ramos



“Ser escoteiro é ajudar o próximo, praticar diariamente uma boa ação, superar seus limites, enfrentar seus medos. Ter uma família que te ajuda, que te apoia, que quer teu bem.

Fazer parte do movimento escoteiro foi uma das melhores escolhas que fiz. É um movimento que visa a integração, o desenvolvimento físico, intelectual, sentimental, e une pessoas pelos mesmos objetivos e que acreditam nas mesmas coisas.

Tudo baseado nas ideias de Baden-Powell: ‘Buscamos deixar o mundo melhor do que encontramos’.”

Bruna Finatto Ribeiro



“Para mim, ser escoteiro hoje é uma baita oportunidade de exercer um papel de educador. Às vezes, falar em educação já assusta, te lembra escola, até dá sono, lembra acordar de manhã (de tarde, tanto faz), de fazer prova, ganhar nota, passar no trimestre, aguentar a professora mala. Foi mal.

Mas escoteiro não tem nada disso não. Lá a gente aprende que o negócio é conhecer gente nova, fazer amigos pra vida toda, aprender na rua, no mato, sem mesa, caderno, quadro. Copiar matéria? Que nada. Quem disse que matéria tem que ser escrita. Lá a gente aprende fazendo, tudo junto e misturado, fazendo o que na escola tem gente que acha que é bagunça.

Ser escoteiro também não é barbada. A gente passa dificuldade, briga, discute, mas aprende que ali tem uma nova família do nosso lado. Escoteiro é isso tudo aí, só que com um pouquinho mais de loucura, que até assusta quem não conhece. Não cai não nessa história de que a gente vive vendendo biscoito... Até admito que o uniforme pode parecer engraçado, mas com o tempo tu entende que faz parte, e a maioria até gosta. Mas teu lenço, esse é do caralho.”

Pedro Bernardo


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